30 de abr. de 2013

certificado de cursinho de costura

Contei a uma amiga que meu cursinho de costura acabou e ela perguntou pra mim: 'E aí, você recebeu um certificado, alguma coisa assim?' Não, não recebi. Falei que só me inscrevi no curso pra entender esse troço na imagem aí de cima. Isso é um molde de revista de corte e costura e é daí que se tira o molde para o corte do tecido que vai se tornar roupa. Nunca entendi, apesar de minha mãe ter ainda toneladas de revistas Manequim, como entender isso aqui sozinha e em alemão? O curso me ajudou muito nisso. Ver esses montes de linhas e cores e umas palavras intrusas  e desconhecidas me fez tomar essa iniciativa. 

Do último fim de semana, os frutos foram uma saída de praia e uma camisa, ou jaquetinha leve como chamamos aqui, com aqueles tecidos que são levemente transparentes, para blusas que se usam com um sutiã bem bonito ou com um top. Optei por branco porque as estampas da pequena loja de tecidos aqui da cidade eram assustadores, me senti nos anos 80. E amo branco. Tenho até uma saída de praia com o mesmo tecido dessa que costurei mas é um macaquinho (overall) e foi feito anos atrás pela minha mãe.














Parece que deu certo mas não deu. A saída de praia é super mega fácil de fazer. Nem usei molde. A proposta da revista era uma blusa, mas por sugestão da professora e porque o verão está chegando, fiz a blusa mais comprida e virou uma saída de praia. Essa tá pronta pra usar. Já o corte da blusa foi feito no tamanho 38 (sistema de medida europeu) como compro na loja mas na hora de vestir não coube e quando pronta, a blusa ficou com tamanho 36, apesar de eu ter respeitado 1 cm para a costura da peça. Quando cheguei em casa e li as instruções da revista e vi que segui menos do que deveria. O correto seria respeitar a margem de 1,5 cm e 2,0 cm para determinadas partes e não 1,0 cm. Mas fiz 1,0 cm porque a professora recomendou. Confiei na segurança dela e nem olhei na revista pra ter certeza. Talvez ela dito pra eu ver  e não ouvi. Não sei mais.
Pra piorar, o pezinho que faz a casa do botão da minha máquina está caindo e confio muito nele para fazer do tamanho certo. Nem vou tentar muitos truques para fazer sem ele. Vai ficar feio, eu sei.
Acabei fazendo só uma casa quando percebi o problema do pezinho só para fotografar a roupa.

Muitos alfinetes e ferro de passar ligado ajudaram a fazer esse franzido e a tira que leva os botões da camisa. Eu aproveitei o curso mas não pretendo costurar muitas roupas por agora, ainda tenho um amor enorme pelas minhas pequenas criações e vou fazendo as roupas na minha vida devagarinho, mas confesso que ver pronto é uma sensação incrível. A blusa, claro, não vai coube em mim, mas aprendi com o tropeço. Afinal, é assim que se aprende. Ao constatar que ela tinha ficado pequena, fiquei chateada, porque depois de tanto trabalho, o sentimento é que a gente merece que a roupa dê certo. Mas vou mantê-la, até como um certificado do meu cursinho de costura. Vai ficar guardada. Pra lembrar, pra aprender. 

Esse modelo foi retirado da edição de março deste ano da revista Burda Style. Abaixo, está o modelo original da revista.









Se você ficou com vontade de aprender também e está no Rio, a Débi, do blog Lusco Fusco Criações, que também é colaboradora do blog Clubinho da Costura está realizando um Curso de Modelagem! Veja as informações de como participar aqui.


25 de abr. de 2013

costurando a primeira camiseta


{Mit Liebe gemacht = Feito com amor}

Na última compra de tecidos, escolhi esse aí, de florzinhas, super meigo achando que tinha selecionado algodão mas era Jersey (acho que chamamos de malha aí). Percebi depois de receber o pacote que a vendedora realmente oferecia a mesma estampa para os dois tipos de tecido. E Jersey não é nada bom para minhas costurices da lojinha, portanto fui correndo no guarda-roupa da filha para medir através de uma camiseta já pronta se o tecido era suficiente para fazer uma camiseta. Eu sei que deveria esperar até a próxima aula do meu cursinho de costura, mas eu tava louca pra fazer a primeira roupa pra minha florzinha, para costurar minha primeira roupa de fato. Falar pra eu esperar era que nem falar pro macaco não comer banana. Então, fiz em casa mesmo.








Fiz mas não gostei. Quem cresce vendo a mãe fazendo bons acabamentos com uma máquina Overlock não consegue improvisar no ponto zigue zague na máquina portátil. Minha mãe vem da indústria e tem um ponto muito preciso. É estranho ver a roupa pronta e mal acabada. Mas eu precisava fazer e sacrificar o tecidinho pra experimentar. Optei por uma manga triangular. Aqui está esquentando e ela brinca muito lá fora, para refrescar essa manga é ótima. Eu mesma tenho uma camiseta assim. A bainha foi feita bem fina para dar esse efeito ondulado. Eu a cortei e costurei usando a lembrança dos cortes da minha mãe e a sequência lógica que ela tinha para costurar. Difícil fazer isso sem ela por perto e ainda acertar. Confesso que fiquei exausta quando acabei.



Ainda olho pra primeira camiseta que costurei insatisfeita com esse ponto impreciso, torto, esse zigue zague que judia e fura o tecido. Tá até soltando linha já. Pelo menos em casa dá pra usar. Será que usei o ponto certo? Será que minha máquina tá pedindo aposentadoria? Ela já tem 4 aninhos. Bom, importante é não esquecer que até os produtos da lojinha que hoje domino bem começaram também muito feios, tortos e melhoraram muito de um ano pra cá. A etiqueta gracinha é de um fornecedor de tecidos que mandou umas etiquetas de brinde já que ele produz etiquetas personalizadas (sonho futuro ter as minhas!). Deu certinho com a camiseta cor de rosa da menina da etiqueta, de cabelos escuros como a minha pequena. :)


18 de abr. de 2013

bem-vinda primavera



Não sei se meu amor pelas costurices é exagerado. Mas talvez eu tenha exagerado na última craftice. Bolei uma guirlanda pra minha porta de casa. Comprei apenas a guirlanda nesse material aí (que não sei o nome) há um mês e guardei para ir pensando no que fazer depois. Primeiro veio o laço, depois a sianinha. Acreditei que só a guirlanda com flores e o laço rosa seria muito pouco, era como se faltasse algo. Então, enrolei a sianinha rosa na guirlanda e colei apenas as pontas com cola quente. O que me permite usar a mesma sianinha depois para outra finalidade. Flores de feltro ganharam um botão no centro para ficar com cara de feito à mão. A flor de tecido central tirei da revista Mollie Makes (na versão alemã) mas você pode seguir esse tutorial aqui, cujo blog tem vários outros pap's de flores de tecido e já passou por aqui no bloguinho antes.


Digo exagero porque acho que acabou ficando com muitos elementos com referência à costura e a guirlanda foi a para a porta de casa. Mas ao visitar uma feirinha de artesanato num castelo aqui perto de casa esses tempos, só achei guirlanda de mais de 25 euros. Não dava pra pagar isso sabendo que posso fazer uma, por mais que eu reconheça o lindo trabalho daquelas artesãs com as flores artificiais. Acho que o tecido deu um charme. Ainda considero levar a guirlanda pra porta do meu ateliê quando ele ficar pronto, daqui a um ou dois meses, mais ou menos, aí fica mesmo com a minha cara e assim vou me inspirando pra fazer outro pra porta de casa.

Os dias tem sido tão lindos, ensolarados e quentes aqui que toda essa energia acaba inspirando muito a gente depois do inverno especialmente longo que tivemos. A bagunça foi enorme, mas dizem que a bagunça é proporcional à criatividade, então tudo bem. Tenho feito mil coisas pela minha casa ultimamente. Olha a luz do sol que mal me permitia fotografar. Até na porta, o sol batia tão forte na guirlanda que precisei fotografar dentro de casa mesmo ou ninguém ia vê-la muito bem.



Mollie Makes é uma revista britânica de publicação mensal sobre DIY e crafts. É recente e tem apenas 24 edições publicadas na versão em inglês. Eu associo isso ao fenômeno recente que é o artesanato moderno. A Mollie Makes já fala alemão e é claro que eu assinei a revista porque aqui na Alemanha, eles estão publicando apenas 4 edições por ano, o que diminui o custo da assinatura. Pode ser cultural mas achei a versão alemã mais interessante que a inglesa, já que os tutoriais são diferentes entre elas. Você pode folhear a versão inglesa um pouquinho aqui.

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16 de abr. de 2013

meu cursinho de costura 2


Vale cada centavo. Não só do curso que não é barato, mas também o material que comprei. Chegando no meu cursinho de costura, me deparei com máquinas de costura melhores que a minha e costureirinhas melhores que eu, que já costuram roupa faz tempo. Percebi que a maior procura é por mulheres entre 30 e 40 anos que querem economizar naqueles vestidos tradicionais das festas típicas alemãs, assim como os trajes vestidos por elas na Oktoberfest, por exemplo. Comprar um pronto custa uma fortuna, no fim dá no mesmo o preço do curso mais os tecidos (finos) para compor a roupa, mas elas vão para conversar, bater papo e dizer depois: Eu que fiz.

O mais bacana foi participar de uma panelinha de verdade, sair do mundo virtual onde mostramos os nossos trabalhos aqui e fiz isso dessa vez pessoalmente. Trocamos e-mails e estamos combinando para fazer outros cursos. Isso não é bom só pro meu lado costureirinha, mas também pro meu lado estrangeira, uma vez que aqui na Alemanha, as pessoas não são tão calorosas e não desenvolvi tantas amizades.


Ganhei nessa experiência uma nova clutch, dessa vez em zíper, com botões e lacinho de cetim pra decorar. Fiz pra mim também uma necessáire revestida com plástico na parte interna. O plástico usado foi uma sugestão de leitoras queridas aqui do blog que me deram essa dica de usar aquele plástico de cobrir a mesa da cozinha. A aparência nova, o plástico leve, fino e brilhante deram um ar profissional para a minha necessáire que vai guardar cosméticos e não vai sujar meu tecidinho de corações se derramar um pouquinho de creme. Adorei. Penei para costurar o plástico, percebi que preciso comprar uma (boa) máquina nova e agulhas adequadas, mas essa é com certeza uma aposta para a minha lojinha, em breve. Assim como as demais coisinhas que fiz por lá e que tenho criado em casa.


Minha filha também ganhou essa bolsinha rosa acima. Feita pelo molde de um livro da Cath Kidston que comprei há um tempo. Diferente da proposta original do livro, fiz um forro e o acompanhamento da nossa professorinha lá me ajudou muito a dar um melhor acabamento com o forro. Além do detalhe da alça. Ela me ensinou a fazer viés dos tecidos que já tenho, bom pra decorar e personalizar os itens.
Claro que não foi a única coisa que ela ganhou. Também fiz esse estojinho box abaixo pra ela, que já está cheio de lápis e canetinhas. Ao chegar em casa, a primeira coisa que o marido disse ao ver o estojo foi: 'Tá torto, né?' Homens...


Ainda pretendo fazer uma saia hippie no próximo encontro ou algo mais interessante que venha a encontrar por aí. Até lá, dá pra avaliar o que mais posso perguntar e aprender lá pra melhorar nos produtos do meu pequeno negócio criativo. Vamos ver.

11 de abr. de 2013

investindo nos nossos negócios criativos


Todos os meses eu reservo um pouquinho de dinheiro pra investir no meu hobby ou na minha terapia, melhor dizendo. As tantas vezes que comprei tecidos, botões, aviamentos e todo o material para costurar me fez comprar muitas vezes coisas que nem usei e que nem vou usar. Ficou a culpa. Quantas vezes comprei tecido só porque era bonitinho. Com o tempo a gente vai aprendendo. A comodidade da internet me fez comprar muitos acessórios de costura que me passavam uma impressão errada nas fotos dos produtos da internet. Quando eles chegavam em casa, não eram aquilo tudo que achava quando os comprei pela internet. Eram pequenos demais ou inúteis demais. Os tecidos antes comprados por uma fortuna nos armarinhos, muitas vezes tecidos Made in Germany eram mais caros do que dos designers americanos vendidos pelas internet. Pode? Pode!

Descobri que na minha cidade (pequena) o aluguel e o salário dos funcionários aumentam consideravelmente o valor final do produto vendido aqui nas lojas de material de costura e artesanato. Passei então a comprar tecidos pela internet, vendidos por pessoa física em sites como o DaWanda e Etsy, uma vez que as revendedoras não pagam imposto (até um determinado faturamento delas), aluguel ou salário a outros funcionários. Isso torna o produto mais barato. Para comprar acessórios para costurar, como tesouras, aviamentos, giz para desenhar molde, peças para a máquina vou pro armarinho. Porque lá conto com toda a orientação deles. Imagine comprar uma bobina pela internet e chegando em casa ela não cabe na máquina? Passei a me organizar para comprar tecidos fat quarters pela internet em grande quantidade (grande só pra mim, né! rs) pagando assim a taxa de entrega só uma vez.


Por curiosidade, visitei o Elo7 e percebi que esse fenômeno de revenda de material de costura e artesanato ainda não está popular, né? Parece que as brasileiras preferem comprar mais dos armarinhos em geral mesmo. Não seria essa uma chance de ganhar um dindin também, oferecendo tecidos pela internet, vender o corte a partir de meio metro, assim como outros itens para incentivar o artesanato e ganhar um dindin em cima. Aqui as alemãs voltam como sacoleiras dos EUA com tecidos assim como brasileiros voltam cheios de produtos do Paraguai para revender. É um negócio forte mesmo. Elas faturam muito. Se for possível registrar a loja com artigos de material no site de venda de artesanato, por que não? Fica a dica. 




Ainda pensei em comprar tecidos com cores já pré-determinadas. Já notaram que toda vez que se fala em Semana de Moda em SP, Rio, Paris ou sei lá onde, predominam cores da estação? Essa foi minha desculpa para economizar. Optei por preto, branco, cinza e rosa para brincar com cores, texturas e  estampas nesse conjunto de cores por uns meses. Depois eu troco. Eu sei que há moda, mas não quero seguí-la. Sei que hoje verde e laranja fluorescentes estão em todos os catálogos de lojas de roupas (pelo menos aqui) mas escolhi as minhas cores, ou não seria feito com o coração. Assim, a minha loja cria uma identidade, uma tendência própria e eu não gasto tanto fazendo dos itens da minha loja um arco-íris com tantas cores diferentes entre si. A Maria escreveu um post sobre cores super bacana essa semana  que tem tudo a ver com isso. Optei também por tecidos de estampas quadriculadas, pontilhadas, listradas, de corações, estrelas e assim por diante. O foco, a graça da bolsa, do estojinho será o botão, a sianinha, a fita de cetim, o lacinho. Afinal, ainda tenho que investir lá no anúncio no site que hospeda minha lojinha, pra aumentar visualizações e as tão desejadas vendas.

Refleti tudo isso sobre o investimento no nosso amor pelas costurices e artesanato porque meu cursinho de costura começa neste fim de semana (iuupi!). Espero lá poder melhorar meus pontinhos e volto semana que vem com os resultados. ♥




10 de abr. de 2013

saquinho de dormir para boneca


Estas são as minhas netas: Ana Maria e Magdalena. Elas estavam com frio e então pensei em fazer estes saquinhos de dormir, na verdade vendidos por aí para bebês de verdade, mas ao ver um tutorial à venda  na internet para fazê-lo, olhei pra ele, peguei minhas coisas e criei o meu. Com ajuda de boneca, papel, lápis e um body de bebê que minha filha ganhou da vizinha pra brincar. Com isso posicionei o body, boneca sobre um papel branco e fui desenhando o molde.


Pelo fato de as bonecas terem comprimentos diferentes, umas são mais gordinhas, outras mais cabeçudinhas, não tem como fazer um molde para fazer download ou imprimir. O melhor é tirar o molde a partir do próprio tamanho da boneca da filha / sobrinha... Confesso que ter visto minha mãe fazer roupas pra mim a vida toda e usando roupas já prontas como molde de corte para novas ajudou muito. Notem que as costas sempre têm menos profundidade na área da gola do que na frente. Ou seja, é menos côncavo. 


Então o corte ficou assim: mais comprido do que a boneca contando a partir do pescoço dela. Com cantos bem arredondados. Acho que esse é um tutorial para costureirinhas intermediárias. Abaixo, estão os cortes dos tecidos e da manta acrílica que vai deixar o bebê da sua pequena bem quentinho:


Material:

Tecido em algodão. Se possível, em estampas diferentes para face interna e externa.
Zíper
Viés
Manta acrílica.

O primeiro passo é pregar o zíper. Calma! Vai dar tudo certo, não tenha medo de zíper! 
Posicione os tecidos e os demais nessa ordem: Face interna virada pra cima, zíper virado pra cima, face externa virada para baixo e oposta à interna, manta acrílica. Pregue com alfinetes e costure. Veja as imagens abaixo:




Faça o mesmo do outro lado. Ele vai ficar assim:


Agora, abra o zíper. Posicione os tecidos de volta como quando você pregava o zíper e costure a área descrita na imagem abaixo, de modo a fechar a área dos braços.


Faça isso dos dois lados. E então, posicione os tecidos das costas da mesma forma e costure a parte descrita na imagem abaixo:


Desvire também e una costas e frente com as faces viradas de frente pra outra, pra dentro e costura a barra dos ombros. Se você tiver uma máquina Overlock (que sorte a sua!) feche com ela também pra reforçar e melhorar o acabamento. Se não, faça como eu e dê um pontinho zigue zague pra fechar.


Veja como ela deve ficar:


Desvire para o lado certo e dê a barra que fecha o saquinho de dormir. Feche o zíper e use alfinetes para reforçar que o saquinho será costurado corretamente. Calma, que tá acabando! 


Corte o excesso e pregue o viés pra fechar e cobrir essa costura. Dê logo pra criança brincar, assim ela  pára de pular do seu lado, perguntado se está pronto. Pelo menos, aqui em casa foi assim. 


Ainda assim, não fiquei feliz com o corte, acho que ali embaixo do braço ficou muito pontudo mas minhas netas ficarão aquecidas. Não tem problema. Se você é mamãe costureirinha, considere fazer pro seu bebê se não achar pra comprar na sua cidade. Eu sempre tive para os meus. No Brasil, com a primeira filha, nunca vi e minha mãe fez pra ela, já aqui na Alemanha eu comprei alguns. É perfeito pra eles dormirem, pois se mexem muito e se descobrem das mantinhas e cobertores, especialmente agora com o friozinho chegando no outono brasileiro. No fim, a ordem é brincar: elas por lá com as bonecas e a gente aqui, na máquina de costura.


4 de abr. de 2013

tilda = boneca de costureira




Nesse mundo virtual, tudo é facilmente pegajoso. Fazer uma Tilda era um plano ainda distante. Mas com alguns comentários sobre ela aqui no bloguinho e depois de ver lindas versões da Tilda me fizeram antecipar os planos. Até porque elas são super viciantes. Você começa a fazer e não pára. Fazer a minha primeira Tilda foi sensacional. Ver o corpinho pronto foi uma delícia, maquiá-la então, nem se fala. É encantador. Afinal, somos meninas, já brincamos de boneca antes. Eu as fiz justo numa tarde em que percebi que foi um dia com uma manhã de muito trabalho e depois de fazer almoço e pôr a casa em ordem, chegou a hora de brincar: brincar de costurar. Assim como fazia antigamente, ia para a escola, chegava em casa, almoçava, fazia a lição de casa e ia brincar. As responsabilidades são hoje diferentes mas ao mesmo tempo a mágica é muito parecida.

Apesar de ter feito duas, eu não ganhei nenhuma (ah, agora conta uma novidade! rs). Por enquanto. A de vestido florido ficou para minha filha e a de vestido amarelo com bolinhas vai para a minha mãe, num pacote por correio com alguns outros mimos e chocolates daqui. Coisinhas de presente que devem chegar em SP próximo do Dia das Mães. Uma forma de mostrar o que tenho feito e agradecer por me ensinar tanto na máquina de costura. Ela nunca fez bonecas de pano pra mim mas muito do que vesti foi ela que fez. 


Estou encantada. Assim como minha filha, que esqueceu as Barbies desde então. Como não se apaixonar? Se isso não é amor, que inventem outro. ♥


1. O tutorial é da Lu Gastal num post feito para o blog Minha Singer.
2. Senti saudade de ter um cabeçalho no blog (a versão móvel estava estranha também) e acredito piamente que menos é mais.
3. Ando no meio de algumas reformas em casa, que no final vão resultar em um ateliê pra mim, que claro, será mostrado aqui. Portanto, as postagens serão mais raras daqui por diante. Não me esqueçam, hein! :)