30 de mar. de 2016

pra que comprar se eu sei fazer

Finalmente posso postar o segundo post (mais importante do que o primeiro, porque dá continuidade) depois da minha proposta de voltar a me dedicar pro meu blog de costura querido após ter passado uma Páscoa cheia de paz e maravilhosa. MENTIRA, perdi meu emprego no meio do feriado de Páscoa e estou muito grata por isso, porque apesar de ter apostado nesse emprego novo, não era algo que eu gostava e estava mentindo pra mim. 
Pedi demissão antes que me mandassem embora. Recebi uma última chance de dar meu melhor lá e resolvi sair. A sensação de não corresponder à expectativa num trabalho novo é muito frustrante, mas eu definitivamente não tenho tempo de viver frustrada com uma escolha errada. Agora é aprender com isso e seguir em frente.
Tenho uma viagem marcada pro Brasil em maio e nem posso começar já a procurar algo novo porque nenhum ser humano me contrataria já dando 2 semanas de férias no primeiro ou segundo mês de trabalho. Portanto, é apertar o orçamento das costurinhas (e outros pequenos luxos) e aguentar até eu voltar. 
Se eu não tinha tempo pra costurar, imagina agora! Não saio mais da mesa de costura! A profissão do coração floresce com a chegada da Primavera que me liberta pra vestir um casaco a menos, ter um sol que ilumina minha casa (e minhas fotografias!) e aquece minha alma. 
Apesar da estranha sensação de estar desempregada, vou fazer o que mais amo nesse tempo livre sim: me dedicar ao meu hobby preferido que é costurar e ao meu esporte, a corrida de rua que com o tempo, tudo se ajeita:



Os tecidos ainda são os mesmos. Queria me permitir mais agora, comprar mais tecidos mas antes vou fazer um bota fora do que tenho. Sinto-me mais criativa quando proponho isso. Depois eu me permito. 
O tempo livre tem sido assim de costurar pequenices, assim como a menina perdeu a carteirinha de trocados pra comprar lanchinhos na escola e pensei que precisava comprar uma nova. Aí lembro que costuro e pra que comprar, se eu sei fazer? E assim tem sido o meu tempo livre: fazendo, costurando o que ia gastar dinheiro pra comprar. O que eu puder fazer ao invés de comprar, eu vou continuar tentando. 

18 de mar. de 2016

o momento de voltar

Algumas coisas aconteceram na minha vida e eu não pude de dedicar ao blog como gostaria. Uma delas foi uma grande reforma no interior da nossa casa onde chegamos a ficar até semanas sem internet, dias sem cozinha e assim por diante. Outra é que por mais que a costura seja uma terapia para mim, ainda não foi suficiente para me distrair de pequenos problemas da vida. Mais uma incerteza foi a manutenção do blog, que perde força pra essas novas redes sociais que estão aí e enfraquecem o foco nas nossas fotos, palavras e imagens que um blog suporta. Afinal, uma fotinho quadrada no Instagram e uma legenda são muito pouco pra expressar o que estou sentindo quando costuro, o motivo, o resultado. 
Não adianta, senti que em parte eu estava me dedicando pouco sim e que também o blog perdeu força para a facilidade de postagem que essas outras mídias proporcionam. Afinal, não apenas produzir, mas fotografar, editar fotos, escrever, dá um baita trabalho. 
Então, me dei uma segunda chance pra acreditar na blogosfera que me fez já tão feliz, me trouxe informação, retorno, aprendizado, amizades e muita, mas muita inspiração. 
Esse é então o momento de voltar e ficar. E aqui posso expressar em muitas imagens o meu momento, aguardando a Páscoa e a Primavera chegar de vez e nos aquecer um pouco depois de um difícil inverno. Lá vai: