A minha pausa trouxe grandes aprendizados. A fé, como sempre deve estar ao nosso lado, se fez presente. Fiz um cantinho pra nossa senhora. Cantinho este que antes era pra pedir, se tornou um cantinho pra se agradecer.
O bordado me remete à lembrança das tias no nordeste que sentavam na entrada das casas, no chato mesmo com sua temperatura refrescante no sertão, bordando toalhas de mesa encantadoras. Os pontos eram outros e eram muitos. Meus quadrinhos são singelos perto do empenho delas, mas aquecem meu coração mesmo com sua simplicidade.
E como contei no último post, achei nas minhas coisas do cantinho da costura anterior um relógio que fiz no quadro bastidor com cores e botões não mais de acordo com a atual decoração da minha casa. Hoje em dia, ele era pra mim quase infantil. Eu o desmontei e utilizei o Quartz pra um novo relógio pra minha sala.
Confesso que amo o processo talvez mais que o resultado. Terminar um projeto é quase se despedir dele, uma vez que ele se torna útil pra mim ou um presente. Ali acaba a terapia que o processo da costura e do bordado proporciona.